Alimentação Saudável e Segurança Alimentar

Sempre escutamos que uma alimentação equilibrada é essencial para nossa saúde, que devemos realizar de 5 a 6 refeições por dia e que um prato saudável é aquele mais colorido possível. Procuramos seguir essas orientações com disciplina e seriedade, mas muitas vezes, não sabemos as razões dessas atitudes. Precisamos mesmo beber 2 litros de água por dia? Mas como escolher alimentos saudáveis e saber a quantidade em que devem ser consumidor diariamente? Enfim, a Nutrição é uma ciência muito nova, com diversas descobertas a cada dia, e por este motivo ainda não teve tempo de espalhar todas essas suas informações para todo mundo.Com isso, para responder alguma dessas perguntas, foi criada por especialistas um modelo chamado de Pirâmide Alimentar. Ela nada mais é do que a representação gráfica do equilíbrio alimentar.
Esse espaço é dedicado ao conhecimento sobre o mundo da Alimentação. Bem-vindo!

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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Refrigerante diet não ajuda a perder peso


 O refrigerante diet é uma maneira que muitos encontraram de se sentirem menos culpados quando se trata de ingerir calorias
 O refrigerante diet é uma maneira que muitos encontraram de se sentirem menos culpados quando se trata de ingerir calorias.
Segundo a Associação Dietética Americana, ter o hábito de beber apenas refrigerante de baixa ou nenhuma caloria, adoçados artificialmente, pode, potencialmente, ajudar a reduzir calorias e perder peso. Porém, o mais importante é prestar atenção à ingestão total de calorias.
Uma nova pesquisa que revisou centenas de estudos sobre o assunto afirmou que beber refrigerantes diet pode ajudar a diminuir a ingestão de calorias, mas não há nenhuma evidência de que ajude a perder peso a longo prazo.
Na verdade, dois estudos recentes descobriram que beber refrigerante diet pode aumentar o risco de engordar. Pessoas com peso normal que bebem 3 porções ou mais de refrigerante diet por dia (pelo menos 21 porções semanais) têm quase o dobro do risco de ficarem acima do peso ou obesos após sete ou oito anos, em comparação com quem não ingeriu bebidas dietéticas.
Não há provas conclusivas de que os refrigerantes diet causam diretamente o ganho de peso, mas especialistas acreditam que ter esse hábito pode superestimular nosso gosto por doces. Estudos em animais sugerem que consumir bebidas dietéticas (sem ingestão de comida junto) pode confundir ou atrapalhar a capacidade do corpo de determinar o conteúdo calórico. Como resultado, os receptores de açúcar aumentam a nossa fome e isso pode contribuir para o ganho de peso.
Além disso, outro estudo concluiu que as pessoas que consumiram pelo menos uma porção diária de refrigerante diet eram mais propensas a desenvolver diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.
Porém, não há motivos para se assustar. Os pesquisadores disseram que se você fizer uma dieta saudável com quantidades mínimas de alimentos açucarados e de adoçantes artificiais, beber um refrigerante diet ocasionalmente ou mesmo diariamente não deverá aumentar seu peso.

Fonte: hypescience.com

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Pudim de Leite Condensado com Chef Léo Batista



Ingredientes:

7 colheres (sopa) de açúcar
1 lata de leite condensado
1 lata (a mesma medida da lata de leite condensado) de leite
3 ovos
Modo de Preparo:
Numa fôrma para pudim (20 cm de diâmetro) coloque 7 colheres (sopa) de açúcar e leve ao fogo médio até virar uma calda caramelada (+/- 3 minutos).
Retire do fogo e vá virando a fôrma, de modo que a calda forre todo o fundo e lateral da mesma.
Num liquidificador coloque os 3 ovos e bata por ( +/-3 minutos ) em seguida coloque                                                                                                                       1 lata de leite condensado, 1 lata (a mesma medida da lata de leite condensado) de leite  e bata bem (+/- 2 minuto).
Despeje o conteúdo do liquidificador, com cuidado, na fôrma caramelada (reservada acima) e leve ao forno médio, em banho-maria, a 180 graus por 60 minutos.
Retire do forno, deixe esfriar, Desenforme  e leve à geladeira por +/- 2 horas.
sirva em seguida.

Coca-Cola brasileira tem maior índice de substância cancerígena no mundo


(Fonte da imagem: Divulgação/Coca-Cola)

Apesar disso, quantidade encontrada ainda está abaixo do limite máximo estabelecido pela Anvisa.

Um estudo norte-americano feito pelo Centro de Ciência de Interesse Público apontou que as latas de Coca-Cola vendidas no Brasil têm os índices mais altos de 4-metil-imidazol (4-MI), substância que, em excesso, poderia até resultar em câncer.
Nos refrigerantes brasileiros, o valor encontrado foi de 267 mg de 4-MI a cada 355 mL de bebida. O número é superior ao dos encontrados em refrigerantes de outros países. No Quênia, o valor encontrado foi de 177 mg; no Canadá, 160 mg; nos Emirados Árabes, 155 mg; nos Estados Unidos, 144 mg; e na China, 56 mg.
Apesar de o número ser o mais alto, o valor encontrado nas bebidas brasileiras está abaixo do limite máximo permitido pela Anvisa. Segundo informações divulgadas pela Coca-Cola no início do ano, para que uma pessoa tivesse risco de desenvolver um câncer em função da substância, seria necessária a ingestão de pelo menos mil latinhas por dia.
Fonte: CSPI

Saiba mais : http://www.cspinet.org/new/201206261.html

Caldo Junino





Ingredientes :

2 colheres (sopa) de azeite
 2 cebolas médias cortadas grosseiramente (300 g)
 8 dentes de alho (45 g)
 1 pimenta dedo-de-moça sem sementes
 1 kg de costela bovina com osso
 1 kg de costela suína com osso
 sal a gosto
 200 g de bacon cortado em cubos pequenos, guardando o couro (1 xícara de chá)
 200 g de linguiça calabresa cortada em cubos pequenos (1 xícara de chá)
 1 ½ litro de água quente
 250 g de sagu
 1 ½ litro de água fervente 

Modo de Preparo:
Num liquidificador coloque 2 colheres (sopa) de azeite, 2 cebolas médias cortadas grosseiramente, 8 dentes de alho, 1 pimenta dedo-de-moça sem sementes e bata bem até obter uma pasta. Reserve.
Retire a carne do osso de 1 kg de costela bovina com osso e o mesmo de 1 kg de costela suína com osso, retirando o excesso de gordura da carne. Pique as costelas em cubos pequenos e tempere com a pasta (reservada acima) e sal a gosto. Guarde os ossos.
Numa tigela coloque 250 g de sagu e despeje sobre ele 1 ½ litro de água fervente. Cubra com filme plástico e deixe hidratando por 2 horas. Reserve.
Numa panela de ferro aquecida coloque 200 g de bacon cortado em cubos pequenos, 200 g de lingüiça calabresa cortada em cubos pequenos, os ossos das costelas e o couro do bacon (reservados acima) e deixe dourar em fogo médio (+/- 10 minutos).
Acrescente as carnes das costelas temperadas (reservadas acima) e deixe dourar (+/- 15 minutos). Adicione 1 ½ litro de água quente, tampe a panela e deixe cozinhar por 2 h em fogo baixo ou até as carnes estarem macias. OBS.: Caso seja necessário acrescente mais água quente.
Adicione o sagu hidratado (reservado acima) e deixe cozinhar por mais 15 minutos. Corrija o sal, desligue o fogo e sirva em seguida.

domingo, 17 de junho de 2012

Os fitoquímicos podem reduzir a adiposidade?



Sim. Os principais fitoquímicos que atuam na inibição da adiposidade são: resveratrol, epigalocatequina-3-galato (EGCG), genisteína e capsaisina. De maneira geral, a literatura relata que existe um progresso substancial em ralação ao conhecimento dos fitoquímicos e as suas ligações à obesidade. Alguns estudos demonstram também efeitos de outros fitoquímicos como a apigenina, luteolina, kaempferol, miricetina, proantocianidinas, xanthohumol, dentre outros. Essa variedade de substâncias pode ser encontrada em frutas, verduras e ervas, incluindo alecrim, pimentão, aipo, hortelã, alecrim, soja, pimenta, brócolis, uva e em outros alimentos funcionais.
Esses fitoquímicos podem atuar em diferentes fases de desenvolvimento das células do tecido adiposo, como na inibição da diferenciação de pré-adipócitos, estimular a lipólise, induzir a apoptose de adipócitos existentes e, consequentemente, reduzem a massa do tecido adiposo. A quantidade de tecido adiposo pode ser regulada pela inibição da adipogênese a partir de células precursoras, bem como o controle do tamanho dos adipócitos. A obesidade é induzida pela hipertrofia dos adipócitos e ao recrutamento de novos adipócitos a partir de células precursoras e estes dois processos são dependentes da regulação da diferenciação dos adipócitos.
Estudos experimentais descrevem que o resveratrol diminui a adipogênese e a viabilidade de pré-adipócitos em amadurecimento. Em análise molecular, verifica-se que esses efeitos ocorrem por inibição de fatores de transcrição e enzimas específicas nesse processo de diferenciação, além de modular genes relacionados com a função mitocondrial. O resveratrol também pode aumentar a lipólise e reduzir a lipogênese em adipócitos já maduros.
Outro estudo experimental verificou que a suplementação dietética de ratas idosas ovariectomizadas com uma combinação de resveratrol, vitamina D, quercetina e genisteína diminuíram o ganho de peso, bem como inibiu a perda de massa óssea.
Hwang e colaboradores identificaram em estudo in vitro, que o tratamento de células com genisteína, EGCG e capsaicina inibiu o processo de diferenciação de adipócitos, levando à apoptose de adipócitos maduros.
A genisteína é um polifenol derivado da soja, que tem diversas ações já conhecidas no controle do câncer. Alguns estudos experimentais relataram que a genisteína apresentou efeitos anti-adipogênicos, entretanto, seu mecanismo de ação exato ainda não é conhecido.
A inibição da adipogênese pelo EGCG (principal polifenol do chá verde) tem sido demonstrada em linhagens celulares, modelos animais e humanos. Estudos clínicos mostraram que esse fitoquímico é capaz de reduzir o peso corporal, índice de massa corporal e de massa gorda. Seu mecanismo de ação foi observado em linhagem celular e modelos animais, em que o EGCG inibiu vias de sinalização de crescimento de adipócitos e diminuiu a expressão de enzimas lipogênicas. 

http://www.nutritotal.com.br

O que é capsaicina e quais são seus efeitos para a saúde?



A capsaicina (8-metil-N-vanilil-trans-6-nonenamida) é o principal componente ativo da pimenta, seguido da dihidrocapsaicina, nordihidrocapsaicina, homodihidrocapsaicina, homocapsaicina, entre outros, os quais são chamados capsaicinoides. Os capsaicinoides são componentes químicos que dão às pimentas sua ardência característica e têm atraído grande atenção devido às suas extensas propriedades farmacológicas, como as atividades de analgesia, anticancerígena, anti-inflamatória, antioxidante e anti-obesidade.
Os estudos sugerem os seguintes efeitos da capsaicina:
-Alívio da dor
Tem sido demonstrado que a capsaicina quando utilizada por via oral ou localmente (uso tópico) pode reduzir a inflamação e dores relacionadas com artrite reumatoide e fibromialgia. A capsaisica tem sido acrescentada em fármacos para tratamento de osteoartrite. Recentemente, grande progresso tem sido feito na compreensão dos mecanismos responsáveis ​​pelo efeito de capsaicina no alívio da dor. Estudos demonstram que a capsaicina exerce esse efeito por meio do receptor específico para a capsaicina, denominado receptor de vanilóide (TRPV1). Trata-se de um canal sensível à capsaicina, que participa da transdução periférica da dor térmica e inflamatória.
-Prevenção do câncer
A atividade anticancerígena de capsaicinoides tem sido demonstrada em estudos "in vitro" e "in vivo". Os efeitos anti-cancerígenos e quimiopreventivo da capsaicina estão relacionados com a sua capacidade de prevenir a proliferação e migração celular, bem como de induzir a apoptose de células tumorais.  A capsaicina, juntamente com a dihidrocapsaicina podem reprimir o crescimento de várias linhagens de células tumorais, por meio da indução de parada do ciclo celular, apoptose e/ou pela inibição do metabolismo tumoral.
-Redução de peso
Estudos demonstram que a capsaicina aumenta o gasto energético e reduz o depósito de gordura corporal. Estudo com ratos demonstrou que a capsaicina regula o metabolismo energético e de lipídios, induzindo a termogênese. Embora a capsaicina tenha apresentado efeitos anti-obesidade, mais estudos devem ser realizados para confirmar esses resultados.
Dessa maneira, estudos futuros deverão esclarecer a quantidade de capsaicina necessária para exercer essas funções, bem como as diferenças entre o consumo de pimenta e a administração isolada de capsaicina.


FONTE: http://www.nutritotal.com.br


sexta-feira, 15 de junho de 2012

cheesecake com calda de maracujá



Para a massa:
Ingredientes:
200g de biscoito maisena
200g de manteiga derretida (para untar) 

Modo de Preparo:
Misture o biscoito já triturado com a manteiga. Unte a assadeira com manteiga, espalhe a mistura no fundo e nas laterais e leve à geladeira para ficar bem firme.

Para o recheio:
Ingredientes:
500g de cream cheese
200g de iogurte natural
150g de açúcar
1 colher (café) de essência de baunilha
4 ovos

Modo de Preparo:
Misture o cream cheese até ficar macio. Junte o iogurte, o açúcar, a baunilha e misture bem. Coloque os ovos um a um, mexendo sempre. Coloque o recheio na assadeira e leve ao forno preaquecido a 180ºC, durante 40 minutos. Retire do forno, deixe esfriar e leve à geladeira por 2 horas.

Para a calda:
Ingredientes:
3 maracujás
100g de açúcar

Modo de Preparo:
Coloque em uma panela a polpa do maracujá e o açúcar. Leve ao fogo baixo até engrossar. Deixe esfriar, coloque a calda sobre o cheesecake, corte em pedaços e sirva.

Fonte: http://gnt.globo.com/

sábado, 9 de junho de 2012

Qual o papel da canela (Cinnamomum zeylanicum) no controle da glicemia?



Embora existam diferentes espécies de canela, a Cinnamomum zeylanicum é categorizada como a canela verdadeira quando se refere ao seu uso culinário. Os estudos  científicos sugerem que ela pode apresentar efeitos benéficos no controle da glicemia, contribuindo para a redução da glicemia e colesterol.
Estudos realizados com indivíduos pré-diabéticos ou com resistência à insulina e síndrome metabólica revelaram que a canela pode melhorar o controle glicêmico e a sensibilidade à insulina. No entanto, os estudos demonstraram que os efeitos no controle da glicemia em pacientes com diabetes tipo 1 ou 2 é controverso.
As propriedades benéficas da canela foram inicialmente avaliadas em estudos in vitro e in vivo com experimentos em animais, demonstrando que seus polifenóis estimulam a captação de glicose no músculo esquelético e tecido adiposo. Cao et al (2007) relataram que o extrato purificado de canela e seus polifenóis aumentam os níveis do receptor de insulina e do transportador de glicose (GLUT4) em adipócitos. Além disso, outros estudos relataram que a canela retarda o esvaziamento gástrico, e isso pode também estar associado com a redução da glicemia pós-prandial.
Entretanto, ao longo dos últimos anos, diferentes estudos clínicos têm demonstrado resultados conflitantes. Foi verificado que a ingestão de 2g por dia de canela durante 12 semanas reduziu significativamente a HbA1c (hemoglobina glicosilada) e a pressão arterial entre pacientes com diabetes tipo 2 não controlada, no entanto, os efeitos da canela em indivíduos diabéticos bem controlados (HbA1c <7%) parece ser mínimo. Esta pode ser a razão pela qual Crawford (2009) e Akilen et al (2010) demonstraram que a canela foi capaz de induzir o controle da glicemia em indivíduos diabéticos com HbA1c acima de 7%. 
Portanto, pesquisadores concluem que a inclusão da canela na alimentação pode ser considerada como uma opção adicional a fim de regular os níveis de glicose sanguínea e de pressão arterial em indivíduos com a diabetes mellitus tipo 2.

Fonte: http://www.nutritotal.com.br/

sábado, 2 de junho de 2012

Quais são os distúrbios nutricionais relacionados com a doença de Parkinson?


Indivíduos com doença de Parkinson (DP) são suscetíveis à perda de peso e desnutrição, sendo a perda progressiva de peso uma característica importante da progressão dessa doença. Os movimentos involuntários associados com a DP resultam em maior gasto de energia, além disso, tanto os sintomas da doença quanto os efeitos adversos do tratamento podem limitar a ingestão de alimentos.

A DP é uma doença crônica, neurodegenerativa e progressiva. As manifestações motoras incluem tremor de repouso, bradicinesia (lentidão de movimentos), rigidez muscular e alterações do equilíbrio. Essas manifestações são responsáveis por incapacidades física e psíquica, havendo também manifestações não motoras, como psicose, transtornos cognitivos e depressão. Devido à dificuldade em realizar movimentos repetitivos, tremor e/ou rigidez de mandíbula, a mastigação pode ser prejudicada, gerando fadiga, que podem levar a interrupção da alimentação e ingestão inadequada de alimentos. Além disso, os sintomas não motores associados com a disfagia podem ser responsáveis pelo comprometimento do estado nutricional e balanço hídrico.

Outros sintomas como o refluxo gastroesofágico, constipação e gastroparesia também contribuem para os distúrbios nutricionais e afetam significativamente a qualidade de vida destes indivíduos. As alterações na motilidade gástrica e intestinal podem levar à distensão abdominal, náuseas, desconforto e saciedade precoce, reduzindo ainda mais a ingestão de alimentos.

Outro aspecto importante da DP é o tratamento com o medicamento levodopa (principal droga utilizada no tratamento da DP, que alivia os sintomas por aumentar as concentrações de dopamina), em que alguns aminoácidos dietéticos podem competir com esta droga em relação a absorção intestinal e transporte desse medicamento através da barreira sangue-cérebro, limitando assim a sua eficácia e sendo responsável pela ocorrência de flutuações motoras. Assim, diretrizes recomendam dieta com baixo teor de proteínas à medida que a doença progride, pois nesses casos são necessárias doses mais elevadas de levodopa.

Portanto, a avaliação nutricional nesses indivíduos deve ser minuciosa, buscando investigar as deficiências de macro e micronutrientes, com o objetivo de retardar os distúrbios nutricionais relacionados com a DP e melhorar a qualidade de vida desses pacientes.



Fonte: http://www.nutritotal.com.br


Suplementação de vitamina C está relacionada com redução da pressão arterial




 Pesquisadores publicaram na revista The American Journal of Clinical Nutrition uma metanálise demonstrando que a suplementação de vitamina C está relacionada com redução da pressão arterial sistólica e diastólica em indivíduos hipertensos. O objetivo do estudo foi realizar uma metanálise reunindo estudos clínicos que examinaram os efeitos da suplementação de vitamina C na pressão arterial entre 1966 e 2011.
Os critérios de inclusão para essa metanálise foram: 1) estudo clínico randomizado, 2) efeitos da vitamina C sobre a pressão arterial sistólica (PAS) e/ou diastólica (PAD); 3) administração por via oral de vitamina C e presença de grupo controle 4) estudo com duração mínima de duas semanas.
Dentre os estudos analisados, vinte e nove preencheram os critérios de inclusão, em que a dose média utilizada foi de 500 mg/dia de vitamina C, variando entre 60 a 4000 mg/d e com duração média de oito semanas. Após analisar estatisticamente os dados, os pesquisadores observaram que a suplementação de vitamina C reduziu a PAS, em média, -3,84 mmHg (p=0,001) e a PAD, em média, -1,48 mmHg (p=0,036).
“Esta é a primeira revisão quantitativa de estudos clínicos randomizados avaliando o efeito da suplementação de vitamina C na pressão arterial. Nós descobrimos que a suplementação com vitamina C reduziu significativamente tanto a PAS quanto a DBP. No entanto, os estudos incluídos nessa metanálise foram pequenos e houve uma heterogeneidade de efeitos entre os estudos”, observam os autores.
“Em conclusão, essa metanálise indica que a suplementação de vitamina C pode ser recomendada para a prevenção da hipertensão ou como terapia anti-hipertensiva adjuvante. No entanto, os mecanismos envolvidos ainda não estão totalmente esclarecidos e estudos clínicos adicionais de longo prazo e com grande número de amostras são necessários”, concluem.
Fonte: http://www.nutritotal.com.br