Alimentação Saudável e Segurança Alimentar

Sempre escutamos que uma alimentação equilibrada é essencial para nossa saúde, que devemos realizar de 5 a 6 refeições por dia e que um prato saudável é aquele mais colorido possível. Procuramos seguir essas orientações com disciplina e seriedade, mas muitas vezes, não sabemos as razões dessas atitudes. Precisamos mesmo beber 2 litros de água por dia? Mas como escolher alimentos saudáveis e saber a quantidade em que devem ser consumidor diariamente? Enfim, a Nutrição é uma ciência muito nova, com diversas descobertas a cada dia, e por este motivo ainda não teve tempo de espalhar todas essas suas informações para todo mundo.Com isso, para responder alguma dessas perguntas, foi criada por especialistas um modelo chamado de Pirâmide Alimentar. Ela nada mais é do que a representação gráfica do equilíbrio alimentar.
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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Seis tipos de adoçantes para substituir o açúcar

O adoçante dietético é produzido a partir de edulcorantes, substâncias naturais ou artificiais responsáveis pelo sabor doce. Eles possuem um poder de adoçamento muitas vezes muito maior que o açúcar de cana (açúcar comum) e são recomendados para dietas especiais como as de restrição (principalmente no diabetes) e de emagrecimento. Atualmente existe uma ampla variedade de adoçantes como o ciclamato, a sucralose, o acessulfame-K, o steviosídeo, o aspartame, entre outros.

Eles foram desenvolvidos inicialmente para atender os diabéticos, já que eles devem restringir o açúcar e os produtos doces da alimentação devido ao quadro de hiperglicemia (alta taxa de glicose no sangue) que apresentam. Com o tempo, o adoçante dietético passou a ser usado também no controle de peso, como uma estratégia de facilitar a redução calórica. Atualmente, é consumido inclusive por pessoas que desejam manter o peso.

O adoçante dietético pode sim, ser utilizado como aliado no tratamento da obesidade, contudo para o resultado ser eficaz e duradouro, é preciso mudar todos os hábitos alimentares incorretos, aderindo a um plano alimentar equilibrado que irá promover emagrecimento gradual e saudável. A seguir, uma relação dos principais tipos de adoçantes encontrados no mercado, com suas respectivas características:

O adoçante pode sim ser utilizado como aliado no tratamento da obesidade, contudo para o resultado ser eficaz e duradouro, é preciso mudar todos os hábitos alimentares

SUCRALOSE
Adoçante obtido a partir da cloração da sacarose, sendo o único adoçante derivado do açúcar. Apresenta um poder de doçura 600 vezes superior ao açúcar, resistindo muito bem às altas temperaturas, não possuindo sabor residual amargo. O FDA / EUA aprovou seu uso com base em inúmeras pesquisas que mostraram que o adoçante não apresenta efeitos tóxicos, nem efeitos carcinogênicos, reprodutivos e neurológicos. Não é metabolizada pelo organismo, sendo eliminada por completo em 24 horas pela urina.

CICLAMATO: 
Descoberto em 1939, entrou no mercado a partir da década de 50. É largamente usado no setor alimentício, sendo aplicado em adoçantes de bebidas dietéticas, geléias, sorvetes, gelatinas etc. Com o menor poder adoçante, é 40 vezes mais adoçante que a sacarose, não calórico e possui sabor agradável e semelhante ao açúcar refinado (apresentando um leve gosto residual). É um adoçante sintético, não calórico, a partir de um derivado do petróleo, o ácido ciclo hexano sulfâmico. O ciclamato hoje é permitido no Brasil, Estados Unidos, Canadá e em mais de quarenta países, É um dos adoçantes mais baratos do mercado. Deve ser evitado por hipertensos, já que costuma aparecer na forma sódica, ou seja, combinado com sódio.

SACARINA: 
A sacarina é o adoçante artificial não calórico mais antigo que existe. Sua descoberta ocorreu em 1879 e sua utilização ocorre desde 1900. Também extraída de um derivado do petróleo, o ácido sulfanoilbenzóico, apresenta um poder adoçante 200 a 700 vezes maior que o açúcar da cana (sacarose). Sozinha, em altas concentrações, a sacarina tem gosto residual amargo e metálico e, por isso, é normalmente associada ao ciclamato. No nosso organismo ela é absorvida lentamente, mas não é metabolizada, sendo excretada de forma inalterada pelo rim. Sua maior qualidade é o fato de ser estável a altas temperaturas, podendo ser utilizada em preparações quentes.

ASPARTAME: 
Edulcorante artificial descoberto em 1956, é uma proteína dissociada produzida a partir dos aminoácidos encontrados normalmente nos alimentos: fenilalanina e acido aspártico. Possui sabor agradável e semelhante ao açúcar branco, só que com o potencial adoçante 200 vezes maior, permitindo o uso de pequenas quantidades. Seu valor energético corresponde a 4 cal/g. Muito usado pela industria alimentícia, principalmente nos refrigerantes diet. Talvez seja o adoçante mais apreciado devido ao seu sabor bastante parecido com o açúcar, sem apresentar residual amargo. O aspartame perde sua doçura quando submetido a altas temperaturas. Por isso, sugere-se que seja utilizado em alimentos e líquidos após a retirada do fogo. É contra-indicado para os portadores de fenilcetonúria (incapacidade do organismo de metabolizar a fenilalanina), uma anomalia rara que geralmente é diagnosticada no nascimento (teste do pezinho). Pelo mesmo motivo, também se desaconselha o uso por grávidas.

ACESSULFAME-K: 
Descoberto em 1967, o acessulfame foi aprovado pelo FDA- Food and Drug Administration em 1988 para uso em bebidas, sobremesas, gomas de mascar e adoçantes de mesa. O acessulfame- K é um sal de potássio sintético produzido a partir de um ácido da família do ácido acético. Com um poder de doçura 180 a 200 vezes maior que o açúcar, esse adoçante tem um sabor residual semelhante à glicose. O organismo o absorve, mas não metaboliza, o que significa que é eliminado tal como é ingerido. É um adoçante considerado totalmente seguro e por ser estável a altas temperaturas facilita sua utilização em preparações forno e fogão.

STEVIOSIDEO: 
Adoçante natural descoberto em 1905, extraído da stévia, uma planta originária da Serra do Amanbaí, na fronteira do Brasil com o Paraguai. É muito consumido no mundo oriental, principalmente no Japão. Seu poder adoçante é cerca de 200 a 300 vezes maior que o da sacarose, sendo o único adoçante de origem vegetal produzido em escala industrial. É totalmente atóxico e seguro ao organismo, mas seu uso é pequeno devido a um sabor residual amargo que possui.

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