Ômega 3, vitaminas do complexo B e vitaminas C, D e E são indicados.
Uma pesquisa publicada na edição online da revista científica “Neurology” mostra que a alimentação também pode ser uma arma na prevenção aos sintomas do mal de Alzheimer. De acordo com o estudo, alguns nutrientes estão relacionados com a ocorrência maior ou menor dos sinais da doença.
Dietas ricas em ômega 3 e nas vitaminas do complexo B e nas vitaminas C, D e E tornam menos prováveis o encolhimento do cérebro e as limitações de memória e raciocínio provocados pelo mal de Alzheimer. Por outro lado, as gorduras trans aumentam a frequência desses fatores de risco.
O ômega 3 é um ácido graxo presente nos peixes, que são também uma boa fonte de vitamina D. As vitaminas C e E são encontradas principalmente nas frutas e vegetais. As vitaminas do complexo B são antioxidantes com várias fontes alimentares diferentes. Já as gorduras trans costumam aparecer nos alimentos fritos, congelados e nas margarinas.
O estudo analisou os níveis sanguíneos de 104 pessoas com idade média de 87 anos e poucos fatores de risco para a memória e o raciocínio. A capacidade cerebral deles foi testada e 42 deles foram submetidos à ressonância magnética para medir o tamanho do cérebro.
Excluindo fatores como idade, sexo, nível de instrução e outras doenças, a alimentação está relacionada a 17% da variação nos resultados nos exames qualitativos para a memória e o raciocínio. Quanto ao tamanho do cérebro, os alimentos respondem por 37% da variação, segundo a pesquisa.
“Esses resultados precisam ser confirmados, mas obviamente é empolgante pensar que as pessoas podem evitar que o cérebro encolha e mantê-lo afiado apenas ajustando a dieta”, aponta Gene Bowman, autor do estudo e pesquisador da Universidade de Ciência e Saúde de Oregon, em material divulgado pela instituição.
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